Ruídos
- Marcos Nicolini
- Dec 21, 2020
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A intenção é criar ruídos, confundir discursos, homogeneizar particularidades até ao limite da estupidez.

1 - num mundo globalizado e articulado em cadeias produtivas globais, produtos complexos têm componentes de diversos lugares, mormente dos grandes players como USA, China, Japão, Alemanha, França, UK, etc.
Por exemplo, um carro: a questão é saber se o motor é feito na Alemanha, ainda que o couro que reveste os bancos seja brasileiro. Não adianta dizer que todo carro tem algum componente brasileiro, como o ferro, o alumínio e o couro.
2- no campo techno-científico o uso deve ser precedido de protocolos de testes, rigorosos. A ciência que rompe seus métodos, procedimentos e protocolos deixa de ser ciência rigorosa e se torna um jogo.
No último século e neste presente assistimos à transformação do humano em objeto, equiparado à qualquer recurso natural, como a água, o manganês, o dióxido de carbono.
O rigor se flexibiliza em nome da urgência e ausência de um código ético.
3 - a questão central, então, não é epidemiológica, nem política e nem econômica, mas de ausência de ética e de engenharia social.
Entrar no falso debate que quer colocar a questão em torno da dicotomia contra/ a favor é o imbróglio que serve a esta engenharia.
A questão central se move para:
1- ninguém é contra qualquer vacina 2- ninguém é contra a China 3- questiona-se a politização da questão sanitária, a qual é posta em operação como experimento social.



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