Liberdade e Necessidade: história e tragédia
- Marcos Nicolini
- Jan 15, 2023
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1 - Os pensamentos se realizam em atos, estes são aqueles postos na factualidade do viver comum.

2 - Contudo a ação não se identifica aos pensamentos, sendo aquém e além, decorrentes das interações com outros pensantes-agentes, outras factualidades que limitam, ampliam e transformam os pensamentos-atos.
3 - Os atos atuais diferidos dos pensamentos de então são pensados, ou, repensados em sua diferenciação e intensão original,
4 - ainda que não se deem à consciência, a qual apreende alguns dos momentos de pensamentos-atos-repensar.
5 - Os pensamentos decorrentes da inequalidade daqueles anteriores com os atos possíveis, repensam o fazer e trazem à condição pensável do agir, reagir,
6 - o qual, novamente, encontra as realidades de outros pensamentos-ações de outros agentes
7 – e assim gira a roda infinita de pensar, agir, encontrar, diferenciar, repensar, reagir...
8 – até que intervenha um agente violento que reduz todo ser ao agir, e toda ação ao controle, e todo controle à determinação do permitido, e todo permitido ao legal, e toda norma à necessidade,
9 – surge daí o mínimo e o aparente: faz-se diante do olhar do poder o mínimo possível para não sofrer a pena do expurgo da autonomia.



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