13 pensamentos face ao Bananal do 13
- Marcos Nicolini
- Aug 4
- 6 min read
1º Aficionados em Ficções
Outro dia numa República das Jabuticabas um Descondenado foi posto como Presidente;
Passados algum tempo, neste mesmo país, um ex-presidiário se tornou diretor de presídio;
Então o aconteceu o inusitado: um condenado manteve-se como juiz
E isto tudo não é ficção.
2º God Save de Tyran
A salvação de Lula é o tarifaço de Trump.
O Ex-Condenado está envolvido em escândalos e incompetência geral.
Então, caiu no colo dele os 50%.
Assim como foi grato pela Pandemia, que trouxe descrédito ao ocupante do cargo eletivo de Presidente da República, também este pseudo-embate fomentado por seus inimigos políticos tem um duplo ganho:
1o - Faz mover o olhar das corrupções e incompetências para algo que tem pouco a ver com tais problemas. Lula poderá fazer uma grita, um barulho tremendo dizendo: a inflação subiu, o desemprego subiu, a Selic subiu, o PIB caiu, etc. pois eles foram contra a Nação;
2o - Ao fazer esta gritaria desvia a atenção dos problemas de corrupção, como a do INSS e dos desmandos do governo do STF.
Ainda tem um ganho adicional: se distancia da democracia liberal (está com vários partidos e que é republicana, com independência dos poderes e eleições periódicas e auditáveis) e se aproxima de regimes ditatoriais como China, Russia, Irã, etc.
Ou seja, mandemos alguns Senadores comprar Iphone e tirar Selfies diante do Capitólio, e garantir que o plano dê certo, ou seja, que venha 50% dos EUA e 100% da OTAN.
3º Um pouco de poesia, pois ela nos aprofunda na loucura
Como diria o poeta: “A praça da Justiça é do Füher, como o batom é da masmorra.”
4º Loucos mas não Sádico e Psicopata
O conceito de normalidade: "Nosso Poder Soberano é Psicopata e Paranóico, além de Esquizofrênico."
Apenas parará quando alguém lhe disser: Não! Você não tem legitimidade constitucional para fazer isto. Pelo conjunto da obra, você (você, com letra minúscula) está destituído deste cargo, o qual você ultrajou.
Até lá, enquanto se mantiver o silêncio covarde e conivente, o Poder Soberano atuará sem legitimidade, a partir do Estado de Exceção (de fato e não de direito) e seguindo a cartilha do Direito Penal do Inimigo (neste estado de guerra por todos os meios).
Senadores, até quando?
5º - Jogos numéricos: to be or not to be
8/1 x 1/8
6º - Que Democracia?
A Democracia é realizada a partir de voto popular;
A Soberania é da Nação e não do Governo ou de um poder;
O ataque à Soberania está em que um poder não Democrático suspenda a vontade popular anulando determinação de seus representantes;
Em suma: o STF deu um Golpe de Estado e suspendeu as Soberania nacional e a Democracia;
Cabe ao Povo suspender a Tirania dos que estão corrompendo o Estado, suspendendo a constituição e dando um Golpe ditatorial.
7º - Caiu a Grande Prostituta no Cerrado
Quem ama o Brasil
Empenhará todos os esforços
Pelo bem deste povo
Que implica
Na queda deste Governo
E o fim da Tirania do STF
8º A Bomba H do Planalto Central
Lembrei-me da poesia que foi musicada
“Não se esqueçam da Bomba
Da Bomba…” do INSS
Se vc é brasileiro
Quer o bem deste povo
Vibra com nossas conquistas e
Luta por Justiça Social
Lute por quem foi roubado pelo Governo Atual
9º O lobo ama as ovelhas... por isso as quer no prato do almoço
Quando houve a Pandemia de Covid-19 o Crimiso preso por Corrupção disse: ainda bem que teve a Covid, pois assim vencemos o Troglodita.
Agora o Descondenado produz uma enxurrada de Fakenews dizendo: ainda bem que o Loirão imitou o Taxhadd e lascou imposto, pois assim vencemos a eleição.
Ou seja, é da nossa morte e desgraça que este Monstro sobrevive
10º Magni(fica)tsky
Como é mesmo aquela fala do sábio Juiz?
Ah…
“Perdeu Ladrão!”
11º Adão disse a Deus
O Ladrão Bêbado e Fanfarrão disse: não uso dólar em meus negócios.
Veio o Nypidi e deu-lhe uma nas ideias!
Ele, lambendo asfalto, choramingou: a culpa não é minha, é dele.
12º Tarifa-faço
O Governo que ama taxar e impostar agora tomou 50%
13º Um roteiro de filme de ficção, para além da imaginação:
Um país das bananas cuja Presidente foi guerrilheira, assaltante de bancos e sequestrador, mas fora anistiada. Usando a máquina pública é reeleita. Mas é afastada do cargo por conta de uma carta enviada pelo Vice que se sentiu humilhado publicamente.
Tempo passa e é eleito como Presidente um ex-militar, que deixou a caserna e sobre o qual paira a suspeita de ter participado de atos terroristas que no mesmo modo que era inimigo da ex-presidente, era parceiro de crimes contra a sociedade. Enfrenta, de maneira tumultuada e atabalhoada, uma crise sanitária sem precedentes. Em meio à pandemia, um ex-presidiário e inimigo político deste Presidente, diz que a Pandemia foi uma benção.
Um dos membros da Corte Constitucional assume o comando do Tribunal Eleitoral e rompe com a isonomia entre candidatos, impedindo o que pleiteava a reeleição de ultrapassar os limites éticos e políticos, enquanto liberava o ex-Presidiário a fazer a e falar o que bem entendesse. Uma das Juízas da Corte Suprema disse: censura é proibida, mas vamos censurar a fala do candidato que elegemos por inimigo.
Este ex-Presidiário, entre tantas falas sábias, que se regozijou com a morte de 700 mil brasileiros é eleito num conluio entre a Corte Jurídica Suprema, banqueiros, a mídia tradicional e Intelectuais de Universidades Públicas. Ao fim das eleições um outro Juiz da Suprema Corte diz: nós (o Juiz e todos os que se consideram nós) vencemos a eleição, isto é, nosso inimigo comum. E mais adiante disse a seus inimigos: perdeu mane!
Por fim, um dos membros da falecida Corte Constitucional assume uma função não prevista na Constituição: Ditador da República. Cargo existente em Roma quando em guerra, o que conferia ao ocupante da função decretar Estado de Exceção. Mas não estamos em Roma, mas na Ditadura do Bananal, cuja Constituição, já a tempos abandonada, exige uma liturgia complexa para o Estado de Exceção.
Para viabilizar sua Ditadura e o estabelecimento de Estado de Exceção, o Ditador do Bananal diz que seus inimigos queriam fazer o que ele realizou: um golpe no Estado Republicano e Democrático de Direito. Entre seus atos primeiros está a instauração, inconstitucional, de um Código Penal do Inimigo, por meio do qual qualquer um pode ser condenado por representar uma ameaça à Ditadura do Bananal.
Assim, uma mulher, trabalhadora, foi penalizada a 14 anos de prisão e mais multa de dezenas de milhões de Reais, sob o sorriso malévolo do Ditador Psicopata, por escrever em uma estátua: "perdeu mane!" (frase que enaltecia um dos Juízes do Partido do Ex-Presidiário).
Mas haveremos de acrescentar que além do Ex-Presidiário eleito com as benesses e auxílios hermenêuticos dos juízes em nome das consequências promissoras, abre-se a possibilidade do próprio Ditador ser condenado pela justiça. Não apenas a República do Bananal ter um Ex-Presidiário como Presidente, há de contar ao seu lado com o Ditador do Estado de Exceção e o condutor do Direito Penal do Inimigo, também condenado.
Além deste roteiro fantástico, ainda algumas cenas poderiam ser introduzidas a fim de dar leveza as cenas. Numa delas poderia mostrar o Ex-Presidiário rolando como um macaquinho de circo diante de autoridades estrangeiras; noutra, a dama de companhia em jantar mandando o 2o líder mundial mais importante, calar a boca para que eles pudesse criticar uma das empresas daquele país; ainda outra, a dama de companhia sorrindo e cantando feliz diante de uma tragédia em que milhares ficaram desabrigados por conta das chuvas. Muitas outras cenas fictícias poderiam ser acrescentadas, fruto da imaginação incontida do roterista.
Contudo, este roteiro está inconcluso pois o roterista ainda não sabe se a República do Bananal se tornará uma Venezuela, ou se finalmente a população confundirá este baixo clero que tomou por golpe o poder com o clero da frança de 1798 e passará na guilhotina estes arruaceiros.
Espero que estas duas distopias não se realizem, por isso a hesitação. Espero que daqui 16 meses os corruptos sejam derrotados e seus suportados sejam impedidos de agirem. Que, como num conto de fadas, que a prosperidade e a honestidade retornem a este país imaginativo.





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